sábado, 13 de outubro de 2012

"LUIZ BARBOSA"

Luiz dos Santos Barbosa, ou simplesmente Luiz Barbosa (Macaé, 7 de julho de 1910—8 de outubro de 1938), foi um músico brasileiro. Destacou-se no meio radiofônico musical dos anos 1930 por sua bossa e depois por ser o primeiro a usar o chapéu como pandeiro.Foi também grande cultivador de sambas cheios de breques que davam mais visibilidade a sua bossa. Sua carreira foi iniciada em 1931, quando gravou seu primeiro disco, pela Odeon.Chegou a gravar No Tabuleiro da Baiana, de Ary Barroso, ao lado de Carmem Miranda. Faleceu aos 28 anos de tuberculose. Muitos cantores que vieram depois tomaram Luiz Barbosa como pilar, e ele hoje é considerado um dos maiores cantores daquela época.

domingo, 2 de setembro de 2012

"SINHÔ"


José Barbosa da Silva mais popularmente conhecido como Sinhô
(8 de Setembro de 1888 - 4 de Agosto de 1930), foi um musico e compositor brasileiro.
Considerado um dos mais talentosos compositores de samba, para muitos o maior da primeira fase do samba carioca.
Filho de um pintor, admirador dos grandes chorões da época,
foi estimulado pela família a estudar flauta, piano e violão.
Casou-se cedo, aos 17 anos, com a portuguesa Henriqueta Ferreira, tendo que labutar para sustentar os três filhos. Por volta de 1911, tornou-se pianista profissional, animando os bailes de agremiações dançantes, como o "Dragão Club Universal" e o "Grupo Dançante Carnavalesco Tome a Bença da Vovó". Não perdia nenhuma roda de samba na casa da baiana Tia Ciata, onde encontrava os também sambistas Germano Lopes da Silva, João da Mata, Hilário Jovino Ferreira e Donga.
Ficou surpreso quando Donga, em 1917, registrou como sendo dele (em parceria com Mauro de Almeida) o samba carnavalesco Pelo Telefone, que na casa da Tia Ciata todos cantavam com o nome de O Roceiro. A canção, que até hoje é motivo de discussões, gerou uma das maiores polêmicas da história da música brasileira, com vários compositores, entre eles Sinhô, reividicando sua autoria. Para alimentar a polêmica, compôs, em 1918, Quem São Eles, numa clara provocação aos parceiros de Pelo Telefone. Acabou levando o troco. Exclusivamente para ele, foram compostas Fica Calmo que Aparece, de Donga, Não és tão falado assim, de Hilário Jovino Ferreira, e Já Te Digo, de Pixinguinha e seu irmão China, que traçaram-lhe um perfil nada elegante:
(“Ele é alto e feio/ e desdentado/ ele fala do mundo inteiro/ e já está avacalhado...”). Pagou a ambos com a marchinha O Pé de Anjo, primeira composição gravada com a denominação marcha.
O gosto pela sátira lhe trouxe alguns problemas mais sérios, quando compôs “Fala Baixo”, em 1921, um brincadeira com o presidente Artur Bernardes. Teve de fugir para casa de sua mãe para não ser preso. Cultivou a fama de farrista, promovendo grandes festas em bordéis, o que não o impediu de ganhar o nobre título de “O Rei do Samba” durante a "Noite Luso-Brasileira", realizada no Teatro República, em 1927.
Durante o ano de 1928, ministrou aulas de violão a Mário Reis, que se tornaria o seu intérprete preferido e que lançaria dois dos seus maiores sucessos: Jura e Gosto Que Me Enrosco. Compôs o último samba, O Homem da Injeção, em julho de 1930, um mês antes de sua morte, no entanto a letra e a melodia deste samba desapareceram misteriosamente, não chegando ao conhecimento do público.
Morreu em decorrência da tuberculose, a bordo da barca "Terceira", durante uma viagem entre o Centro do Rio e a Ilha do Governador, onde morava. Seu velório e funeral foram descritos com tintas literárias por Manuel Bandeira.
Em 1952, sob a direçao de Lulu de Barros, a atriz Carmen Santos produziu o filme O Rei do Samba sobre a trajetória de vida de Sinhô.
No dia 05 de dezembro de 2010, foi ao ar, pela TV Brasil, o programa De Lá Pra Cá, com apresentação Ancelmo Góis e Vera Barroso, onde se focou a história de Sinhô que, neste ano, completava 80 anos de falecimento. O programa, que teve a participação dos cantores Zeca Pagodinho, Teresa Cristina, Marcos Sacramento, Clara Sandroni e Luiz Henrique, contou também com a entrevista do pesquisador André Gardel.
Em 2011, para comemorar os 100 anos do surgimento de Sinhô para o cenário artístico como músico, em 1911, e 80 anos de saudade do grande mestre, o cantor Luiz Henrique, o showman Bob Lester e a cantora de rádio Marion Duarte homenageiam Sinhô com o show Tributo ao Rei do Samba Sinhô, que foi apresentado em points da cidade do Rio de Janeiro como o Salão Vip do Amarelinho da Cinelândia, o Teatro do SESC de Madureira e a Estudantina Musical da Praça Tiradentes. No espetáculo, os cantores interpretaram grandes sucessos do Rei do Samba, como Jura, Gosto Que Me Enrosco, O Pé de Anjo, Sabiá, Sonho de Gaúcho, entre outros. O show também foi ilustrado com canções de compositores contemporâneos de Sinhô, como Pixinguinha e Noel Rosa.

Composições

Achou Ruim Faz Meio Dia
Ai Uê Dendê
A Favela Vai Abaixo
A Medida do Senhor do Bonfim
Alegrias de Caboclo
Alivia Estes Olhos (Eu Queria Saber)
Alô Samba
Alta Madrugada - Adão Na Roda
Amar A Uma Só Mulher
Amor de Poeta
Amor Sem Dinheiro
Amostra A Mão
Ao Futebol
Aos Pés de Deus
Ave de Rapina
Beijo de Colombina
Bem Que Te Quero
Benzinho
Bem Te Vi
Black Time
Bobalhão
Bofe Pamin DGE
Burro de Carga (Carga de Burro)
Burucuntum (sob o pseudônimo J. Curangy)
Cabeça de Promessa
Cabeça é Ás
Cabecha Inchada
Cada Um Por Sua Vez
Cais Dourado
Câmbio a Zero
Canção do Ciúme
Canção Roceira (Casinha de Sapê)
Caneca de Couro
Canjiquinha Quente
Cansei
Capineiro
Carinhos de Vovô
Carta do ABC (Pegue na Cartilha)
Cassino Maxixe (com letra de Bastos Tigre)
Cateretê na Poeira
Cauã
Chegou a Hora
Chequerê
Cocaína
Como se Gosta
Confessa, Meu Bem
Confissão
Confissões de Amor
Correio da Manhã
Corta Saia
Criaturas (Vou Me Benzer)
Custe o Que Custar
Dá Nele
De Boca em Boca (Segura o Boi)
Deixe Deste Costume (Maldito Costume)
Demo Demo
Deus Nos Livre do Castigo das Mulheres
Dia de Exame
Dia de Gazeta
Disse Me Disse
Esponjas
Estás Crescendo e Ficando Bobo
Eu Ouço Falar (Seu Julinho)
Fala Baixo
Fala Macacada
Fala, Meu Louro
Falando Sozinho
Fique Firme
Força e Luz (com letra de C. Castro)
Garoto
Gegê
Golpe Feliz
Gosto Que Me Enrosco
Guitarra
Hip Hurra
Iracema
Já é Demais
Já Já
Jura
Juriti (Por Que Será?)
Kananga do Japão
Lei Seca
Leonor
Macumba Gegê
Maitaca
Mal de Amor
Maldito Costume
Meu Brasil
Meus Ciúmes
Mil e Uma Trapalhadas (com Wilson Batista)
Minha Branca
Minha Paixão
Missanga (Ô Rosa)
Mosca Vareja (com letra de Durval Silva)
Murmúrios
Não Posso Me Amofinar
Não Quero Saber Mais Dela (Samba da Favela)
Não Sou Baú
Não Te Quero Mais
Não Tens Futuro
Nossa Senhora do Brasil
Ó Mão de Lixa
O Pé de Anjo
O Que é Nosso
Ojaré
Oju Burucu
Olhos de Centelha (com J. Costa Júnior)
Ora Vejam Só
Os Olhos da Cabocla
Pé de Pilão
Pega-Rapaz
Pegue Seu Bode
Penosas No Conforto
Pianola
Pingo D'Água (talvez seja a mesma Queda D'água)
Quando A Mulher Quer
Quando Come Se Lambuza
Que Vale A Nota Sem O Carinho da Mulher
Queda D'água
Quem Fala de Mim
Quem São Eles?
Ratos de Raça
Recordar é Viver (Lembranças da Choça)
Reminiscência do Passado (Dor de Cabeça)
Resposta da Inveja
Sabiá (houve uma segunda versão, com poema de motivo folclórico)
Sai da Raia
Salve-se Quem Puder
Saudades
Se Ela Soubesse Ler
Se Meu Amor Me Vê
Sem Amor
Sempre Voando
Sete Coroas
Só Na Casa Aguiar
Só Por Amizade
Sonho de Gaúcho
Sou da Fandanga (sob o pseudônimo J. Curangy)
Super-Ale (com Ernesto Silva)
Tem Papagaio no Poleiro
Tesourinha
Tinteiro Virado
Tirando o Retrato (Oia Ele, Nascimento)
Três Macacos no Beco
Tu Maltratas Coração
Vida Apertada
Virou Bola
Viruta & Chicarron
Viva a Penha
Volta à Palhoça

Discografia

Um Sinhô Compositor - álbum duplo - disco 2: Sinhô Eu Canto Assim com Luiz Henrique (2010) - CD
Clodô Ferreira Interpreta Sinhô - Com Clodô Ferreira (2005) - CD
É Sim, Sinhô - Volume. III - Lira Carioca - Com Clara Sandroni e Marcos Sacramento (2000) - CD
É Sim, Sinhô - Volume. II - Lira Carioca - Com Clara Sandroni e Marcos Sacramento (1999) - CD
É Sim, Sinhô - Lira Carioca - Com Clara Sandroni e Marcos Sacramento (1998) - CD
Samba Sim Sinhô - Com Joel Teixeira (1990) - LP
Grandes Autores - Grandes Intérpretes- Vol. 2 autor: Sinhô - Com Ana Maria Brandão (1978) - LP

COLETÂNEAS

Um Sinhô Compositor - álbum duplo - disco 1: Quem São Eles? com Emilinha Borba e Jorge Goulart; Mário Reis; Carlos Galhardo; Gilberto Alves; Moreira da Silva; Jorge Veiga; Joel Teixeira e Zezé Motta; Paulinho da Viola; Dercy Gonçalves; Francisco Alves; Vicente Celestino; Silvio Caldas; Baiano (2010) - CD
Sinhô - Raízes da Música Popular Brasileira - Coleção Folha de São Paulo - Vol. 25 - Com Francisco Alves, Lira Carioca (Clara Sandroni e Marcos Sacramento), Mário Reis, Aracy Cortes, Gastão Formente - (2010) - CD
Enciclopédia Musical Brasileira - Noel Rosa por Noel Rosa e Sinhô por Mário Reis (2000) - CD
Revivendo - Sinhô - Vol 1 O Pé de Anjo - RVCD 080 / Vol. 2 Alivia Estes Olhos - RVCD 081 / Vol. 3 Fala, Meu Louro - RVCD 082 - Com Francisco Alves; Mário Reis; Januário de Oliveira; Augusto Anibal; Silvio Caldas; Aracy Cortes; Ildefonso Norat; Breno Ferreira; Carmen MIranda; Arthur Castro; Rosa Negra em dueto com Francisco Alves; Henrique Chaves; Iolanda Osório; Carlos Serra; Gastão Formenti; Pedro Celestino; Lucy Campos em dueto com Francisco Alves - (1988) - CD
Nosso Sinhô do Samba - Com Francisco Alves e Mário Reis (1988) - LP
Nova História da Música Popular Brasileira - Com Blecaute, Jorge Veiga, Francisco Alves e Rosa Negra, Paulo Tapajós e Turma do Sereno, Gilberto Alves e Bandinha de Altamiro Carrilho, Mário Reis, Paulinho da Viola, e José Briamonte (1971) - Abril Cultural LP
Francisco Alves Interpreta Sinhô - Com Francisco Alves (1968) - LP

Bibliografia

ALENCAR, Edigar de. Nosso senhor do samba. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1988.
GARDEL, André. O Encontro Entre Bandeira e Sinhô. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1996.
MORAIS JUNIOR, Luis Carlos de. O Sol nasceu para todos:a História Secreta do Samba. Rio de Janeiro: Litteris, 2011.




domingo, 8 de julho de 2012

"JOÃO NOGUEIRA"



João Nogueira (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1941 — Rio de Janeiro,
5 de junho de 2000) foi um cantor e compositor brasileiro.
Desde o início de sua carreira ficou conhecido pelo suingue característico de seus sambas. É pai do também cantor e compositor Diogo Nogueira.
Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora,
Gisa Nogueira, cedo tomou contato com o mundo musical.
Logo aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã.
Com apenas 17 anos, já era diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Méier. Nesta época, a gravadora Copacabana gravou sua composição Espera, ó nega,
que João cantou acompanhado pelo conjunto depois chamado Nosso Samba.
Em 1970, Elizeth Cardoso ouviu a gravação de sua composição Corrente de aço e resolveu regravá-la.
Em 1971, teve obras suas gravadas por Clara Nunes (Meu lema) e Eliana Pittman
(Das duzentas pra lá). Como esta música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas, medida adotada pelo regime militar,
João sofreu patrulha ideológica.
Ainda em 1971, João passou a integrar a ala de compositores da Portela,
sua escola de coração, onde venceu um concurso interno com o samba Sonho de Bamba. Mais tarde fez parte do grupo dissidente que saíu da Portela para fundar a Tradição. Fundou também o bloco "Clube do Samba", que ajudou a revitalizar o carnaval
de rua carioca.
Em mais de quatro décadas de atividade, João gravou 18 discos.
Teve vários parceiros, mas o mais importante foi certamente Paulo César Pinheiro.
Quando morreu, vitimado por um enfarte, em 2000, João organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São Paulo, e que resultaria no lançamento de
uma gravação ao vivo.
Com sua morte, vários colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Participaram Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz e Sombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.

Discografia

O nome do samba é João - ao vivo (1998)
João de Todos os Sambas (1998)
Chico Buarque, Letra & Música - João Nogueira e Marinho Boffa (1996)
Parceria - João Nogueira e Paulo César Pinheiro - Ao Vivo (1994)
Além do Espelho (1992)
João (1988)
João Nogueira (1986)
De Amor é Bom (1985)
Pelas Terras do Pau-Brasil (1984)
Bem Transado (1983)
O Homem dos Quarenta (1982)
Wilson, Geraldo, Noel (1981)
Boca do Povo (1980)
Clube do Samba (1979)
Vida Boêmia (1978)
Espelho (1977)
Vem Quem Tem (1975)
E Lá Vou Eu (1974)
João Nogueira (1972)





sábado, 7 de abril de 2012

"BEBETO"


Bebeto, nome artístico de Roberto Tadeu de Sousa (São Paulo, 7 de setembro de 1947) é um cantor, compositor e violonista brasileiro, considerado um dos grandes nomes do samba-rock no Brasil. Bebeto começou sua carreira artística em sua terra natal, cantando em diversos locais grandes sucessos da MPB. Teria começado a compor suas primeiras canções durante esse período. Conviveu com alguns nomes fundamentais no samba-rock e no swing em geral, entre eles o cantor, compositor e guitarrista gaúcho Luís Vagner e o percussionista paulista Branca di Neve. Chamou a atenção da gravadora Som e foi contratado, lançando vários LPs sob o selo Copacabana. Lançou seu disco de estréia em 1975, "Bebeto", e nesse disco já define bem seu estilo: um som muito pontuado pelos arranjos de metais, pela sessão de percussão e pelo violão, que toca até hoje. Há letras bem curiosas como "Adão, você pegou o barco furado" e "Poderoso Thor", ambas de sua autoria. Ainda nesse disco, ele gravou um de seus maiores sucessos, "Segura a nêga", redescoberto nos dias de hoje por DJs e grupos de samba-rock do século XXI, música que registra sua primeira parceria com Luís Vagner. Nesse mesmo disco, aparece "Esse crioulo por você se fez poeta", composição do cantor e compositor mineiro Wando, até então um desconhecido sambista. Em 1977, seu segundo disco, "Esperanças mil", traz composições de uma dupla que seria constante em seus LPs e fornecedora de sucessos imortais: Bedeu e Alexandre, egressos do grupo Pau Brasil. "Nega Olívia" até hoje é uma das mais pedidas pelo público. Outros bons momentos de Bebeto são "Princesa negra de Angola" e "Você é paz que me acalma" (ambas com o cantor, compositor e violonista paulista Dhema, futuro "rei do suíngue"), "Hei cara" (c/Joãozinho), "Deus Salve Jorge" (homenagem de J. Velloso e Andó a Jorge Ben) e a canção "Na galha da mutamba" (c/Lobo), uma das mais belas de sua carreira. A partir desse disco, outras duas marcas registradas de suas canções surgiriam: o arranjos de cordas e as backing vocals bem características. Em 1978, com o disco "Cheio de razão", começou a se popularizar especialmente no Rio de Janeiro. A faixa "A beleza é você, menina" (c/Rubens), que abre o disco, é seu maior sucesso e sua música mais conhecida e executada até hoje, inclusive por bandas de baile como Devaneios e Copa 7. "Minha preta" é outra faixa de sucesso de Bedeu e Alexandre, também muito pedida nos shows. Com esse disco, ele começa a ser conhecido pelos inúmeros shows em bailes suburbanos. "Malícia", de 1980, música que dá nome ao disco, é parceria de Bebeto e Ney Velloso. Neste disco, Bebeto, violão, e Ney Velloso, guitarra, tocam juntos todas as faixas. Esse disco também traz outro compositor que forneceria mais hits para Bebeto: o hoje cultuado Serginho Meriti, que emplacou "Neguinho Poeta". Mais uma grande composição de Bedeu e Alexandre, "Hey Neguinha", faz sucesso nos bailes. Em 1981, Bebeto grava dois grandes discos: Primeiro, o disco "Bebeto", seu último trabalho pela Copacabana e um dos mais marcantes por conter o hit que o imortalizaria como o rei dos bailes de subúrbio. Trata-se de "Menina Carolina", sucesso absoluto de Bedeu, com Leleco Telles (outro egresso do grupo Pau-Brasil). Outros grandes momentos do disco são "Manda ver menino" (c/Cláudio Fontana), "Preto velho" (com Célio CM), "Casa grande" (c/Lourival) e duas composições de Luís Vagner, "Como?", a mais famosa, regravada por muitos artistas desde a década de 70, e "Embrulheira". O segundo, "Batalha maravilhosa", trabalho mais autoral de Bebeto (100% das faixas são dele) e gravado pela RCA (atual Sony BMG), é pontuado pela participação de Serginho Meriti em 11 das 12 faixas, com destaque para "Monalisa". O maior êxito, no entanto, foi composto com Adilson Silva, "Praia e sol", música que até hoje é a mais associada a Bebeto, ao lado de "Menina Carolina". Nesse mesmo período, foi considerado um imitador de Jorge Ben, algo que o acompanha ainda hoje, embora se constate que seu som hoje é muito diferente do que o atual Jorge Benjor faz. Em 1982, Bebeto grava o disco "Guerreiro", que traz como sucesso único o suíngue "Arigatô Flamengo", homenagem ao título mundial interclubes do Clube de Regatas do Flamengo conquistado em 1981 no Japão. Depois de uma série de sucessos, seus discos posteriores soaram redundantes e com destaques esparsos. Em 1983, "Simplesmente Bebeto" traz apenas "Salve ela" (c/Luiz Comanche) e "Fio da navalha" (Gil Gerson), ambas resgatadas em seu CD ao vivo e seu DVD. Em 1984, grava "Magicamente". Em 1985, grava "Fases" cuja música "Com você sou" (c/Dhema e Serginho Meriti) fez algum sucesso. Em 1986, saiu da RCA e assinou com a gravadora Polygram. Lançou em 1986 "Vem me amar" e em 1987 "Tempo's", que o trouxe às rádios com a música "Chega de charme". Em 1989, retorna à Copacabana e grava o disco "Sorte". Em 1991, grava "20", que contém outro grande hit de sua carreira, "Jéssica", do compositor paulistano Tatá, também foi gravada pelo músico paulista Biro do Cavaco. Depois viveu um período de ostracismo com um disco esparso na RGE, "Bebeto" de 1992, que trouxe a regravação de "Como é grande o meu amor por você", de Roberto Carlos. Logo em seguida, Bebeto voltou à mídia, de gravadora nova (Warner). O disco "Nos bailes da vida", produzido pelo compositor e violonista Roberto Menescal, é na verdade uma revisão de seus anos de estrada e seus maiores hits foram relembrados, além de regravações de nomes como Tim Maia e Jorge Ben. No ano 2000, entra para o time de artistas da gravadora MZA, grava seu primeiro disco ao vivo e novamente ganha destaque na mídia, relembrando seus maiores sucessos. Em 2001, compõe "Só vejo a crioula" para o disco de estréia da banda paulistana Clube do Balanço e participa na faixa, tocando violão e cantando. Em 2002, lança o disco "Swinga Brasil", um apanhado de seus sucessos com nova roupagem, e alguns artistas dos dias de hoje fazem participação especial. Em 2005, lança seu primeiro e único DVD "Pra balançar", onde além de relembrar seus sucessos e resgatar "Na corda bamba" (rebatizada de "Caramba"), do disco "Cheio de razão", ele conta com a participação especial de seus colegas de gravadora como Zeca Baleiro ("Praia e Sol") e Zélia Duncan ("Como?"), além de Seu Jorge ("Eu bebo sim") e Davi Moraes (a inédita "Viva o sol"). Atualmente, está na ativa, fazendo shows pelo país e participará do evento Virada Cultural, em São Paulo (SP). Bebeto prepara o lançamento do seu novo trabalho "Prazer, eu sou Bebeto"

Discografia

 Em 1973 gravou 3 compactos sendo 2 simples e 1 duplo.
(Canto de Iemanjá, Zé do tamborim e Falando de Rosas)

 1975 Bebeto
1977 Cheio de razão
1979 Esperanças mil
1980 Malícia
1981 Bebeto
1981 Bebeto (grandes sucessos)
1981 Batalha maravilhosa
1982 Guerreiro 1983 Simplesmente Bebeto
1984 Magicamente
1984 Massagem
1985 Fases
1986 Vem me amar
1988 Tempos
1989 Sorte
1991 Bebeto
1992 Bebeto
1994 Nos bailes da vida
1996 Garra, sangue e raça
1988 Espelho meu
2000 Ao vivo
2002 Suinga Brasil!
2006 Pra balançar



sexta-feira, 16 de março de 2012

"HEITOR DOS PRAZERES"


Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1898 — Rio de Janeiro,
4 de outubro de 1966) foi um compositor, cantor e pintor autodidata brasileiro.
Heitor começou a trabalhar cedo, na oficina do pai, marceneiro.
Dominava o clarinete e o cavaquinho, e seus sambas e marchinhas alcançaram projeção nacional. Um dos pioneiros do samba carioca, Heitor compôs seu maior sucesso,
Pierrô Apaixonado, em parceria com Noel Rosa. Nos anos 20, Heitor dos Prazeres foi um dos fundadores da escola de samba que mais tarde chamou-se GRES Portela, primeira vencedora num concurso entre escolas em 1929, com sua composição Não Adianta Chorar. Heitor dos Prazeres adotou a pintura como hábito após a morte da esposa.
Nas artes plásticas, Heitor dos Prazeres teve seu trabalho reconhecido no Brasil e no exterior, com obras presentes em numerosas exposições.


"JOÃO DA BAIANA"


João Machado Guedes, conhecido como João da Baiana,
( Rio de Janeiro, 17 de maio de 1887 — Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1974),
foi um Compositor popular, cantor, passista e instrumentista brasileiro.
Filho de Félix José Guedes e Perciliana Maria Constança, Era o mais novo e único carioca de uma família baiana de 12 irmãos. O nome João da Baiana veio
do fato de sua mãe ser conhecida como Baiana".
Cresceu na Rua Senador Pompeu, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro,
sendo amigo de infância de Donga e Heitor dos Prazeres.
Quando criança freqüentou as rodas de samba e macumba que aconteciam clandestinamente nos terreiros cariocas. Participou de blocos carnavalescos e é tido como o introdutor do pandeiro no samba. Teve por muito tempo um emprego fixo não relacionado a música, tendo inclusive recusado, em 1922, viajar com Pixinguinha e os Oito Batutas para não perder o posto de fiscal da Marinha. A partir de 1923 passou a compor e a gravar em programas de rádio e em 1928 foi contratado como ritmista.
Além do pandeiros, sua especialidade era o prato e faca,
populares nas gravações da época.
Algumas de suas composições da época foram "Pelo Amor da Mulata",
"Mulher Cruel", "Pedindo Vingança" e "O Futuro É uma Caveira".
Integrou alguns dos pioneiros grupos profissionais de samba, entre eles o Conjunto dos Moles, Grupo do Louro, Grupo da Guarda Velha e Diabos do Céu.
Participou da famosa gravação organizada por Heitor Villa-Lobos a bordo do navio "Uruguai" em 1940, para o disco "Native Brazilian Music", do maestro Leopold Stokowski, com sua música "Ke-ke-re-ké".
Na década de 1950 voltou a se apresentar nos shows do Grupo da Velha Guarda organizados por Almirante, e continuou compondo até a década de 1970.
Em 1968 gravou com Pixinguinha e Clementina de Jesus o histórico LP
"Gente da Antiga", produzido por Hermínio Bello de Carvalho, onde lançou, entre outras, as ancestrais "Cabide de Molambo" e "Batuque na Cozinha",
depois regravada por Martinho da Vila.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

"ROBERTO RIBEIRO"


Dermeval Miranda Maciel, mais conhecido como Roberto Ribeiro (Campos dos Goytacazes, 20 de julho de 1940,Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 1996) foi um cantor e puxador de samba-enredo brasileiro. Sambista do Império Serrano, Roberto Ribeiro construiu uma respeitável carreira de intérprete e compositor desde a segunda metade da década de 1960. De voz bem timbrada e enxuto fraseado, seu repertório incluíam sambas de todos os tipos, como afoxés, ijexás, maracatus e outros ritmos africanos.
Tem mais de 20 discos gravados, com sucessos populares como as canções
"Acreditar", "Estrela de Madureira", "Todo Menino É um Rei", "Malandros Maneiros", "Fala Brasil" e "Amor de Verdade".

Filho de Antônio Ribeiro de Miranda (um jardineiro) e Júlia Maciel Miranda,
Roberto era um carioca típico, apaixonado por futebol e samba.
Aos nove anos de idade, trabalhava como entregador de leite. Naquele tempo, já frequentava a Escola de Samba Amigos da Farra, da cidade de Campos dos Goytacazes, e participava das festas do tradição "Boi Pintadinho".
Ele foi jogador de futebol profissional em sua cidade natal. Depois de passagens por equipes amadoras (Cruzeiro e Rio Branco), ele se tornou goleiro do Goytacaz Futebol Clube. Era conhecido pelo apelido de "Pneu". Em 1965, Roberto mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro em busca de um lugar em um clube grande carioca.
Chegou a treinar no Fluminense, mas acabou desistindo da carreira e começou a trabalhar com música, a se apresentar no programa "A Hora do Trabalhador", da Rádio Mauá, do Rio de Janeiro. Sua performance chamou a atenção da compositora Liette de Souza (que viria a ser sua esposa), irmã do compositor Jorge Lucas. Ela resolveu apresentá-lo aos sambistas da Império Serrano e Roberto passou a frequentar as rodas de samba da tradicional escola de Madureira. A diretoria da Império convidou-o para ser o puxador de samba-enredo da escola no Carnaval de 1971.
Ele aceitou, mas se afastou nos dois carnavais seguintes para gravar seus primeiros discos como cantor. A partir de 1974, Roberto Ribeiro firmou-se como puxador oficial da Império, defendendo a agremiação até o Carnaval de 1981. Dentre os grandes destaques nos desfiles cariocas, estão os sambas-enredo "Brasil, Berço dos Imigrantes", de 1977 (feito em parceria com o cunhado Jorge Lucas), e em "Municipal Maravilhoso, 70 Anos de Glórias", de 1979 (parceria com Jorge Lucas e Edson Passos).
Sua carreira como cantor ganhou impulso a partir de 1972 com gravações de três compactos em parceria com Elza Soares pela Odeon. Satisfeita com o sucesso dos compactos, o selo lançou o LP "Elza Soares e Roberto Ribeiro". No ano seguinte, Roberto gravou um LP, "Simone et Roberto Ribeiro - Brasil Export 73 Agô Kelofé", junto com a Simone, lançado pela Odeon exclusivamente para o mercado externo.
Em 1975, a mesma gravadora lançou o compacto duplo "Sucessos 4 sambas", no qual Roberto Ribeiro interpretou "Leonel/Leonor" (de Wilson Moreira e Neizinho). Ainda neste ano, foi lançado o disco "Molejo", que despontou com os sucessos "Estrela de Madureira" (de Acyr Pimentel e Cardoso) e "Proposta amorosa" (de Monarco) e chamou a atenção da crítica. No ano seguinte, foi lançado "Arrasta Povo", LP que destacou mais dois grandes sucessos nas rádios de todo o Brasil: "Tempo É" (de Zé Luiz e Nelson Rufino) e "Acreditar" (de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho).
Gravou em 1977 o LP "Poeira Pura", onde se destacou "Liberdade" (de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho). Um ano depois, foi lançado o álbum "Todo Menino É Um Rei", que o colocou outra vez nas lista dos discos mais vendidos, puxado pelos sucessos da faixa-título (de Nelson Rufino e Zé Luiz), de "Amei demais" (de Flávio Moreira e Liette de Souza), de "Isso não são horas" (de Catoni, Chiquinho e Xangô da Mangueira) e de "Meu drama" (de Silas de Oliveira e J. Ilarindo) - esta incluída também na trilha sonora da novela "Pai Herói", da Rede Globo. Em 1979, foi a vez do lançamento do LP "Coisas da Vida", que teve entre as mais tocadas "Vazio" (de Nelson Rufino), também conhecida na época como "Está faltando uma coisa em mim", e "Partilha"
(de Romildo e Sérgio Fonseca).
No início da década de 1980, Roberto gravou "Fala meu povo". Neste LP, de 1980, constavam algumas composições de sua autoria como "Vem" (parceria com Toninho Nascimento) e sucessos como "Só chora quem ama" (de Wilson Moreira e Nei Lopes) e "Quem lucrou fui eu" (Monarco). Em 1981, foi lançado "Massa, raça e emoção", com o sucesso "Santa Clara Clareou" (de Zé Baiano do Salgueiro).
Em 1983, foi lançado o disco "Roberto Ribeiro", com o sucesso "Algemas" (parceria com Toninho Nascimento). Em 1984, no seu LP "De Palmares ao tamborim", obteve êxito com "Lágrima Morena" (outra parceria sua com Toninho Nascimento). Naquele ano participou do disco "Partido alto nota 10", de Aniceto do Império, no qual interpretaram em dueto a faixa "Chega Devagar", de autoria de Aniceto do Império.
Em 1985, foi lançado o LP "Corrente de Aço", que contou com a participação de Chico Buarque de Hollanda na música "Quem te viu, quem te vê" (do próprio Chico) e de Nei Lopes, em "Malandros maneiros" (Nei Lopes e Zé Luiz). Em 1987, Roberto Ribeiro gravou o disco "Sorri pra Vida", obtendo sucesso com a faixa "Ingrata Paixão" (de Mauro Diniz, Adílson Victor e Ratinho) e, um ano depois, "Roberto Ribeiro", que contou com a participação especial de Alcione na faixa "Mel pra minha dor" (de Nelson Rufino e Avelino Borges) e do Grupo Raça, em "Malandro mais um"
(de Ronaldinho e Carlos Moraes).
Passou a sofrer de um seriíssimo problema de vista e, em Janeiro de 1996, faleceu em virtude um atropelamento no bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Perdeu um olho em razão de uma contaminação por fungo agravada pelo diabetes).
Um ano antes, em 1995, a EMI-Odeon lançou a coletânea "O Talento de Roberto Ribeiro", na qual compilou 22 sucessos de seus vários discos. Roberto participara ainda naquele ano do disco-homenagem "Clara Nunes com Vida", produzido por Paulo César Pinheiro, no qual interpretou (com sua voz acrescida posteriormente) um dueto com Clara Nunes, "Coisa da Antiga" (de Wilson Moreira e Nei Lopes).
Sua vida foi contada em livro de autoria de sua própria esposa, Liette de Souza Maciel, com o título "Dez anos de saudade" (Potiguar Editora).









Discografia

Compactos

1972 - Elza Soares e Roberto Ribeiro (Odeon) Compacto duplo
1972 - Elza Soares e Roberto Ribeiro (Odeon) Compacto simples
1972 - Elza Soares e Roberto Ribeiro (Odeon) Compacto duplo

Álbuns

1972 - Elza Soares e Roberto Ribeiro (Odeon)
1973 - Simone et Roberto Ribeiro (Odeon)
1975 - Molejo (EMI-Odeon)
1976 - Roberto Ribeiro (EMI-Odeon)
1976 - Arrasta povo (EMI-Odeon)
1977 - Poeira pura (EMI-Odeon)
1978 - Todo menino é um rei (EMI-Odeon)
1979 - Coisas da vida (Odeon)
1980 - Fala meu povo! (EMI-Odeon)
1981 - Massa, raça e emoção (EMI-Odeon)
1982 - Fantasias (EMI-Odeon)
1983 - Roberto Ribeiro (EMI-Odeon)
1984 - De Palmares ao tamborim (EMI-Odeon)
1985 - Corrente de aço (EMI-Odeon)
1987 - Sorri pra vida (EMI-Odeon)
1988 - Roberto Ribeiro (BMG)

Coletânea

1995 - O talento de Roberto Ribeiro (EMI-Odeon)
2012 - Sempre

Participações

1975 - Sucessos 4 sambas (Odeon) Compacto duplo
1977 - Pai herói (trilha sonora da novela)
1980 - Brazilian popular music (Fundação Nacional de Arte)
1984 - Partido alto nota 10 (CID)
1995 - Clara Nunes com vida (EMI)

DVD

2007 - Roberto Ribeiro - Programa Ensaio (2007) DVD

domingo, 15 de janeiro de 2012

"DONGA"


Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conhecido como Donga,
(Rio de Janeiro, 5 de abril de 1890 — Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1974)
foi um músico, compositor e violonista brasileiro.
Filho de Pedro Joaquim Maria e Amélia Silvana de Araújo, Donga teve oito irmãos.
O pai era pedreiro e tocava bombardino nas horas vagas; a mãe era a famosa Tia Amélia do grupo das baianas Cidade Nova e gostava de cantar modinhas e promovia inúmeras festas e grandes reuniões de samba.
Participava das rodas de música na casa da lendária Tia Ciata, ao lado de João da Baiana, Pixinguinha e outros. Grande fã de Mário Cavaquinho, começou a tocar este instrumento de ouvido, aos 14 anos de idade. Pouco depois aprendeu a tocar violão, estudando com o grande Quincas Laranjeiras. Em 1917 consagrou a gravação de Pelo Telefone, considerado o primeiro samba gravado na história.
Organizou com Pixinguinha a Orquestra Típica Donga-Pixinguinha. Em 1919, ao lado de Pixinguinha e outros seis músicos, integrou, como violonista, o grupo Oito Batutas, que excursionou pela Europa em 1922.
Em 1926 integrou a banda Carlito Jazz.Em 1940 Donga gravou nove composições
(entre sambas, toadas, macumbas e lundus) do disco Native Brazilian Music, organizado por dois maestros: o norte-americano Leopold Stokowski e o brasileiro Villa-Lobos, lançado nos Estados Unidos pela Columbia.
No final dos anos 50 voltou a se apresentar com o grupo Velha Guarda, em shows organizados por Almirante. Enviuvou em 1951, casou-se novamente em 1953 e foi morar no bairro de Aldeia Campista, para onde se retirara como oficial de justiça aposentado. Doente e quase cego, viveu seus últimos dias na Retiro dos Artistas, falecendo em 1974. Está sepultado no Cemitério São João Batista.

As canções mais conhecidas

Passarinho Bateu Asas
Bambo-Bamba
Cantiga de Festa
Macumba de Oxóssi
Macumba de Iansã
Seu Mané Luís
Ranchinho Desfeito
Patrão Prenda seu gado
Referências